São Paulo, quinta-feira, 17 de março de 1994 |
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'Criamos uma grande amizade'
LUIS HENRIQUE AMARAL
O cardeal foi atendido assim que chegou pelo seu médico particular, Zacarias Ribeiro. Segundo o médico, ele estava bem fisicamente, mas "em estado de choque psicológico". O médico recomendou apenas um calmante suave. O médico afirmou que d. Aloísio daria uma entrevista às 15h. À tarde, o próprio médico cancelou a entrevista dizendo que ele não estava em condições de falar. Em seguida chegou à casa do cardeal o governador do Ceará, Ciro Gomes (PSDB). Para ele, Lorscheider também elogiou os sequestradores. "Ele disse que foi bem tratado. Nas horas em que eles ameaçavam matar os reféns, viravam-se para o cardeal e diziam sorrindo que queriam apenas assustar a polícia", disse. Amigos do cardeal disseram aos jornalistas que os sequestradores chegaram a ficar de mão dadas com o cardeal e um deles, ao fugir do carro-forte, deu um beijo em sua testa. Texto Anterior: Moradores ajudam polícia Próximo Texto: Ciro diz que evitou massacre Índice |
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