São Paulo, quinta-feira, 17 de março de 1994
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Comédia faz George Seagal passar ridículo

MARCELO REZENDE
DA REDAÇÃO

Em "Eu, Eu Mesmo e Eu Também", que acaba de ser lançado em vídeo, George Seagal faz um um roteirista de filmes para a televisão, com uma total incapacidade de se relacionar com as mulheres. Divorciado, o pobre é constantemente atormentado por uma vizinha esquizofrênica e uma garota de 14 anos.
Filmado quase inteiramente sem cenas externas, toda a ação se resume a idas e vindas dentro de um apartamento. O que pretensiosamente se autodenomina uma comédia com uma moderna visão dos anos 90, na verdade erra em não preecher seu requisito básico: conseguir algumas risadas.
Mas talvez o maior erro seja mesmo o total abandono de Seagal. Se nunca se mostrou grandioso durante toda a sua carreira, pelo menos sempre soube evitar ridículos como esse. Servir de veículo para um total despropósito que é "Eu, Eu Mesmo e Eu Também" é um castigo imerecido.

Título: "Eu, Eu Mesmo e Eu Também" Direção: Pablo Ferro.
Lançamento: LK-Tel (tel. 011/825-5766)

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