São Paulo, quinta-feira, 17 de março de 1994 |
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Programa de bordo inclui aulas e bichos
TEREZA RANGEL
"Meu objetivo é passar em dez dias a experiência que acumulei na região", disse Cousteau. Durante uma das palestras, ele advertiu aos turistas: "Não imaginem que vocês estarão num safári. Não se vêem animais com facilidade. Por isso eu recomendo: algumas excursões vão permitir que vocês entrem em contato com animais com os quais têm sonhado." Isso foi possível no Ecopark, em Manaus, em que os passageiros viram de perto macacos, micos, quatis e filhotes de capivaras. Sentiram o que quer dizer floresta tropical em inglês –"rain forest" (floresta de chuva)– quando caiu um toró no meio da mata. Custeau trabalhou, no cruzeiro, mais como um mestre-de-cerimônias do que um pesquisador ou palestrante. Convidou o subsecretário de Turismo do Ministério da Indústria e Comércio do Brasil, Silvio Barros, para falar à seleta audiência, e apresentou, em partes, o documentário resultado dos 20 meses em que ele e o pai estiveram na Amazônia a partir de 82. O único casal de brasileiros a bordo nesse trecho, Theresa e Jorge Blatter, disse ter levado em consideração a presença Cousteau no momento de decidir bancar o alto custo do programa. O empresário Daniel J. Sparlier, 76, desembolsou não menos que US$ 107.990 (CR$ 77,4 milhões), desfrutar com a mulher o cruzeiro completo de 71 dias. "Quis fugir do rigoroso inverno nos EUA e fazer muitas coisas diferentes." Outros preferiram fazer apenas trechos. O mais barato deles custava, por pessoa, US$ 4.295, por seis dias de viagem.(Tereza Rangel) Texto Anterior: Cruzeiros passam pelo Caribe, Europa e EUA Próximo Texto: Requinte vale os altos custos da viagem Índice |
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