São Paulo, sexta-feira, 18 de março de 1994 |
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Fleury pressiona PMDB para indicar candidato
KENNEDY ALENCAR
O governador resolveu pressionar a Executiva, por achar que a proposta de prévia minimiza seu poder na escolha do candidato. A Folha apurou que Fleury retiraria o apoio da máquina do Estado a um candidato sem seu aval. Membros da Executiva tendem a recuar em relação à prévia e evitar o confronto com Fleury. Eles avaliam que obtiveram o pretendido: levar o governador a discutir com eles a sucessão estadual. Fleury tem dito que "manda" na sucessão estadual e que "ninguém será candidato" sem seu apoio. Após ficar sem espaço no PMDB e desistir de seu projeto presidencial em favor do ex-governador Orestes Quércia, Fleury quer controlar a indicação do candidato. A Folha apurou que Quércia não pretende entrar na disputa entre a Executiva e Fleury. O ex-governador acompanha o processo e admite que Fleury o coordene, mas quer um candidato viável para não atrapalhar sua candidatura à Presidência. No Palácio dos Bandeirantes, avalia-se que cresce a possibilidade de o deputado federal Wagner Rossi obter a indicação. Os três pré-candidatos oficiais são: os ex-secretários estaduais Michel Temer e Alda Marcoantônio e o deputado estadual Barros Munhoz. O secretário estadual de Planejamento, José Fernando da Costa Boucinhas, também é cotado. Texto Anterior: Maciel é o mais cotado para vice na aliança Próximo Texto: Sarney não aceita disputa com Quércia Índice |
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