São Paulo, sexta-feira, 18 de março de 1994 |
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Cresce lista de obras de leitura obrigatória
FERNANDO ROSSETTI
Clarice Lispector –que no vestibular passado tinha sua "Hora da Estrela" como obrigatória– deixa a lista. No lugar, entra outra "estrela" nacional: Nelson Rodrigues. Os cursinhos terão de indicar para seus alunos a leitura de "Vestido de Noiva", do dramaturgo. Machado de Assis entra desta vez na lista com seus contos "O Espelho", "Dona Benedita", "A Sereníssima República", "A Causa Secreta", "Missa do Galo", "O Segredo do Bonzo" e "Entre Santos". A prosa de Eça de Queiroz continua obrigatória: "A Cidade e as Serras". Manuel Bandeira, por sua vez, deixou de ser exigido. Mas, entre os modernistas, foram incluídos Mário de Andrade, com "Amar, Verbo Intransitivo", e Cecília Meireles, com o "Romanceiro da Inconfidência". Mais modernos ainda, Rubem Fonseca e o português José Saramago têm uma obra obrigatória cada –"A Grande Arte" e "Memorial do Convento", respectivamente. Texto Anterior: Doença já matou 132 no país em 94 Próximo Texto: Cão causa briga e um morre na zona sul Índice |
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