São Paulo, sexta-feira, 18 de março de 1994 |
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Para técnico, Camarões está mais experiente
HUMBERTO SACCOMANDI
"Foi importante ver essa partida. As notícias de lá são sempre muito desencontradas. Esse foi o primeiro jogo desde que o novo treinador, o francês Henri Michel, assumiu", disse Parreira. O técnico foi ao Egito sem saber se o time iria jogar com os titulares. A escalação só saiu um dia antes do jogo. "Não podíamos esperar eles anunciarem isso e depois não ter como chegar ao Cairo." Ele deu sorte. Camarões atuou com nove de seus titulares. "Eles jogam com os laterais mais recuados, mantêm dois atacantes na frente, mas frequentemente ficava só o Alphonse, isolado. É uma equipe mais experiente que em 1990. Eles jogam mais fechados", afirmou. No Cairo, um torcedor brasileiro não se sentiria deslocado. Pelo contrário, ganharia logo a simpatia dos egípcios. Brasil e futebol são quase sinônimos naquele país árabe. Pelé, Zico, Sócrates, Falcão são nomes conhecidos. Para um torcedor acidental brasileiro no Egito, a principal dica é: nunca deixe a sua cadeira. Os ingressos não são numerados e a discussão para expulsar o invasor é demorada e em árabe. O Egito foi desclassificado da Copa dos EUA por um incidente no estádio. Na partida decisiva contra Zâmbia, a torcida egípcia atingiu os jogadores visitantes com pedradas. O Egito ganhou por 1 a 0, mas a partida foi anulada pela Fifa, que marcou um novo encontro, em Paris. Zâmbia garantiu o 0 a 0 e eliminou o Egito.(HS) Texto Anterior: Havelange confirma a sua candidatura Próximo Texto: Palmeiras quer título inédito Índice |
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