São Paulo, sexta-feira, 18 de março de 1994 |
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Gangorra; Merengue; Suflê; Boca-de-urna; Mirante; Tafetá
JOYCE PASCOWITCH
Caso Fernando Henrique Cardoso não saia finalmente para disputar a Presidência da República, ele já tem pelo menos candidato preferido no partido para sair em seu lugar: Tasso Jereissati. Merengue Paulo Maluf conseguiu pelo menos uma unanimidade em sua cruzada rumo ao Planalto. Todos os seus correligionários mais próximos não querem ver o chefe largando agora a Prefeitura –nem mesmo o filho e escudeiro de primeira hora Flávio Maluf. O único que só pensa naquilo é Duda Mendonça –louco para cair de boca na campanha. Suflê O apoio mas não muito do FMI baixou a bola de Pedro Malan no Palácio do Planalto. A expectativa era de que ele conseguisse como negociador da dívida um aval mais explícito. Boca-de-urna Sobraram políticos –mas faltaram empresários anteontem na estréia da coleção de Roberto Marinho no Masp. Mirante Ao assumir segunda-feira a presidência do côté paulista do PP –e ser lançado candidato do partido ao Bandeirantes–, Luiz Antônio de Medeiros entra em campanha radical. Não quer saber de virar depois candidato a senador ou deputado federal. Já que o governo de São Paulo seria apenas ensaio para o trono do Planalto. Tafetá Apesar de ter trocado a cerimônia em Israel por outra que aconteceu ontem na sinagoga da família em Montecarlo –cancelando assim reserva para 200 convidados no hotel King David em Jerusalém–, não faltará pompa nem circunstância nas festas do bar mitzva do neto do banqueiro Edmond Safra –na verdade, filho da filha de sua musa Lily. Depois do sarau gastronômico para muitos no elegante Hotel de Paris, os mais chegados ganham replay hoje em um big jantar na Vila Leopolda, château da família em Cap D'Antibes. Texto Anterior: Robert Altman joga com dilemas morais Próximo Texto: Sachê; Glacê; Frango Xadrez; Smash Índice |
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