São Paulo, sexta-feira, 18 de março de 1994
Texto Anterior | Índice

Polícia prende chefão da Máfia nos EUA; Zapatistas negam ter acordo com o México; Russos fazem protesto pela União Soviética; Segurança adia reunião de rei zulu e Mandela; Três corpos mutilados encontrados no Haiti; Congresso americano discute embargo a Cuba

Polícia prende chefão da Máfia nos EUA
John Stanfa, acusado de ser um dos principais líderes da Cosa Nostra (Máfia siciliana) nos EUA, e outras 20 pessoas foram presas ontem na Filadélfia (Costa Leste). Segundo o FBI (polícia federal), os presos são "quase todos" os mafiosos da cidade. Três ainda estão foragidos.

Zapatistas negam ter acordo com o México
O Exército Zapatista de Libertação Nacional negou ontem por meio de dois comunicados ter chegado a um acordo de paz com o governo do México. O EZLN afirma que as reuniões de San Cristóbal de las Casas (sul), entre 21 de fevereiro e 3 de março, foram "somente diálogo".

Russos fazem protesto pela União Soviética
Cerca de 6.000 russos foram ontem ao centro de Moscou para marcar o terceiro aniversário do plebiscito de 1991, quando a maioria votou pela manutenção da hoje extinta União Soviética. Participaram grupos nacionalistas e comunistas. O presidente
Boris Ieltsin foi chamado de "traidor".

Segurança adia reunião de rei zulu e Mandela
Um encontro previsto para ontem entre o líder negro sul-africano Nelson Mandela e o rei zulu, Goodwill Zwelithini, foi adiado indefinidamente. O Congresso Nacional Africano recebeu um telefonema alertando para um atentado contra Mandela em Ulundi, no bantustão KwaZulu.

Três corpos mutilados encontrados no Haiti
Três corpos mutilados foram encontrados ontem na favela de Cité Soleil (Haiti). Já são pelo menos 25 as pessoas mortas neste mês, nas mais recente onda de violência política contra os opositores do regime militar do país. O cadáveres estavam no lixo e um deles estava decapitado.

Congresso americano discute embargo a Cuba
O Congresso dos EUA estuda desde ontem o projeto do deputado democrata Charles Rangel, que prevê fim do embargo econômico que o país mantém contra Cuba. O comércio entre os países poderia atingir US$ 6,5 bilhões por ano, segundo estudos feitos no Congresso.

Texto Anterior: Ex-assessor de Clinton testemunha em sigilo
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.