São Paulo, sábado, 19 de março de 1994
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Para Barelli, deixar cargo não dificulta negociação ; Metalúrgicos da CUT podem entrar em greve; Paraná tenta alternativa à privatização da RFFSA; Itamar demite mais 26 servidores do INSS; Banco Central autoriza reabertura do Paraiban

Para Barelli, deixar cargo não dificulta negociação
O ministro Walter Barelli (Tabalho) disse que uma eventual saída do governo para disputar as eleições não implicaria em prejuízos à negociação do mínimo em US$ 100. "Isto já é um compromisso do governo", disse. Dia 28, Barelli se reunirá com confederações de empregadores e centrais sindicais para avaliar as dificuldades e encontrar soluções para alcançar os US$ 100.

Metalúrgicos da CUT podem entrar em greve
Os metalúrgicos de São Paulo vinculados à CUT podem entrar em greve a partir do dia 25 de março. A informação foi dada ontem pelo presidente da Federação Estadual dos Metalúrgicos, Carlos Alberto Grana. Essa greve é um movimento dissociado da paralisação programada para o dia 23 de março que as centrais sindicais estão programado contra as perdas salariais provocadas pela URV.

Paraná tenta alternativa à privatização da RFFSA
O governo do Paraná está negociando com o BNDES o arrendamento das ferrovias federais no Estado como alternativa à privatização. O Paraná quer assumir o controle da parte paranaense da Rede Ferroviária Federal S/A (RFFSA) em troca de investimentos no setor. O governo federal pretende privatizar as operações ferroviárias este ano.

Itamar demite mais 26 servidores do INSS
O presidente Itamar Franco demitiu mais 26 servidores do INSS em 12 Estados –17 foram demitidos por participação comprovada em fraudes e irregularidades contra o patrimônio público. Os outros nove foram demitidos por abandono de emprego e acúmulo ilegal de cargo. O total de servidores demitidos no governo Itamar já chegou a 160, a maioria deles por fraudes na concessão de benefícios.

Banco Central autoriza reabertura do Paraiban
O Banco Central autorizou ontem a reabertura do Paraiban (Banco do Estado da Paraíba), liquidado em 1990 por má gestão. O banco só poderá operar com cinco das quarenta agências de que dispunha antes da liquidação. Segundo o documento do Banco Central, o Paraiban era usado com fins políticos em operações que punham em risco o capital de seus clientes.

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