São Paulo, domingo, 20 de março de 1994 |
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Frequentadores querem polícia longe de esquina
DA REPORTAGEM LOCAL Os frequentadores do cruzamento entre as ruas Wisard e Mourato Coelho queriam a polícia e os fiscais da Administração Regional de Pinheiros longe da "esquina destroyer". "Dá vontade de pôr o caminhão da prefeitura no meio da rua e uma banda de rock em cima dele", disse Nélson Alexandrelli, 24. O caminhão estava recolhendo barracas de camelôs.Nélson e seu irmão, Fábio Alexandrelli, 21, bebiam cerveja, enquanto olhavam desconfiados para os policiais e paqueravam as meninas da esquina. "Nós frequentamos qualquer lugar onde tenham mulher e sexo", disse Fábio. Ele "ganha a vida" como vocalista da banda "Rocklepopis" e diz ser "do pessoal" que só gosta de beber. "PM tem que correr atrás de bandido e não da gente." Decepcionadas com a presença dos policiais, as estudantes Marina Reis Corrêa, 18, e Karla Ferreira de Lima, 20, disseram que foram se divertir na esquina, "mas eles (os PMs) vieram com violência". "Está certo que o pessoal andou extrapolando um pouco balançando os carros e fazendo 'zueira'. Ninguém podia passar por aqui que a turma atacava", disse Karla. Para sua amiga, polícia na esquina é sinal de confusão. "Eles não entendem o clima daqui", disse.(MG) Texto Anterior: Operação desagrada comerciantes e moradores Próximo Texto: Coquetel põe em risco quem quer emagrecer Índice |
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