São Paulo, terça-feira, 29 de março de 1994
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Dúvida maior é efeito futuro

Abram Szajman, presidente da Federação do Comércio do Estado de São Paulo:"Nem contra nem a favor a saída do ministro FHC. Respeito a individualidade dele. O importante é que o plano tem que ser completado através de reformas tributária e na Previdência. Sou a favor da entrada de Ricupero porque o nome dele tem credibilidade internacional."

Paulo Salles, 39, presidente da Salles Inter-Americana de Publicidade: "Se for sair para fazer campanha presidencial agora sou contra. Acho que como senador deveria sair para lutar no Congresso pelas medidas econômicas darem certo. Se após lutar no Congresso, sair para tentar a Presidência sou a favor da candidatura."

José Baia Sobrinho, presidente do Banco Pontual: "A saída do ministro Fernando Henrique é uma pena, pois foi ele o idealizador do programa e a sociedade ficaria mais segura com sua presença. É justificável ele não perder a oportunidade de se lançar às eleições. Mas a sociedade ficará preocupada com a continuidade do programa."

Gilmar Carneiro, membro da Executiva Nacional da CUT: "Do ponto de vista da economia, a permanência traria tranquilidade. Mas ele tem todo o direito de sair para concorrer. Apesar de ter certeza de que irá perder, poderia se beneficiar de uma inflação baixa com a nova moeda. O Ricupero é um diplomata, não irá se indispor com ninguém."

Canindé Pegado, presidente da Central Geral dos Trabalhadores: "Tanto faz Fernando Henrique ficar ou não. Me incomoda a maneira como ele sai. Conseguiu com toques mágicos montar um plano e deixar a batata quente nas mãos de um sucessor. O Ricupero eu não conheço, não sei o que pensa."

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