São Paulo, sexta-feira, 1 de abril de 1994 |
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'Túnel é uma catedral'
LUIZ CARLOS DUARTE
"Isso que vocês construíram é uma catedral de amor", disse Maluf à platéia, aproximadamente 2.000 pessoas, em sua maioria operários da obra. Seu alvo preferido foram os 4.000 operários da obra. Depois de dizer que se identificava com eles –"meu pai também chegou assim, mais pobre que o mais pobre dessa cidade"–, o prefeito lançou farpas ao PT, referindo-se à paralisação da obra durante a gestão Luiza Erundina. "Nao quero ver nenhum desempregado por incompetência do governo". Além de entregar uma placa aos netos do ex-presidente Jânio Quadros, o prefeito elogiou o sindicalista Luís Antônio de Medeiros, presente à inauguração. "Ele não apedreja nem bota fogo nas fábricas", disse. Saudou ainda o secretário de Vias Públicas, Reynaldo de Barros, "o trabalhador nº 1 de São Paulo", e exaltou sua mulher, Silvia Maluf. "Se tenho sucesso em tudo o que faço, é porque tenho alguém que me empurra". Depois do discurso, Maluf descerrou placas e percorreu o túnel em uma carreata. Texto Anterior: Trânsito leve facilita a reversão no túnel Próximo Texto: Juiz suspende início da demolição de presídio Índice |
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