São Paulo, sexta-feira, 1 de abril de 1994 |
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PMs vistoriam presídio antes da visita do arcebispo
PAULO MOTA
Três horas antes de d. Aloísio chegar ao presídio, um grupo de 70 homens da Polícia Militar fez uma vistoria entre os presos, sem registrar incidentes. Os PMs permaneceram no presídio durante toda a visita. Francisco Roberto Aguiar Muniz, 26, um dos 14 presos do Instituto Penal Paulo Sarasate que fizeram d. Aloísio Lorscheider e outras 11 pessoas como reféns, morreu anteontem à noite no Instituto José Frota, em Fortaleza, onde se restabelecia de uma cirurgia. Muniz foi baleado pela polícia no dia 20, junto com Francisco Evandro Lima de Oliveira, que morreu no momento de sua prisão. A ação de sequestro de d. Aloísio teve início por volta das 11h30 do dia 15 passado, quando ele fazia uma visita pastoral ao presídio. Armados, quatro presos imobilizaram d. Aloísio e sua comitiva, tornando-os reféns por 18 horas. Os presos os soltaram na região de Serra Azul, em Ibaretama (135 km ao sul de Fortaleza). Uma ação conjunta de 400 homens das Polícias Militar e Civil do Ceará realizou o trabalho de cerco aos fugitivos, conseguindo recapturar 12 deles com vida. O último detento a ser recapturado foi Francisco Lucélio de Sousa, preso próximo à cidade de Ocara, na sexta-feira passada. Muniz era considerado um dos líderes do grupo e foi quem dirigiu o carro usado na fuga.(PM) Texto Anterior: D. Aloísio lava pés de 12 presos no Ceará Próximo Texto: Dez morrem em acidentes em São Paulo Índice |
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