São Paulo, domingo, 3 de abril de 1994 |
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Empregado gay conquista benefícios em corporações "The Wall Street Journal", de Nova York Tom Clarkson trabalha há 27 anos no departamento pessoal da Warner Bros. Mas foi somente no ano passado que o administrador, de 60 anos de idade, pôde receber um benefício que a maioria de seus colegas já desfrutava: seguro-saúde para o cônjuge. Isto porque a "mulher" de Clarkson há 34 anos é um homem. Em todas as corporações dos EUA, executivos vêm sendo pressionados a reconhecer a mudança nos lares americanos, diz reportagem de David S. Jefferson. Mais de 70 grandes empresas dos EUA oferecem benefícios a seus funcionários homossexuais. Mas, segundo o "WSJ", a explicação para o fenômeno não é a onda do politicamente correto, e sim custos. Muitos dos funcionários não procuram os programas por temer impostos ou por não querer revelar o homossexualismo. A Lotus demorou dois anos até se decidir, em 1991, a cobrir também seus funcionários homossexuais. "Muito da hesitação foi por causa da Aids", diz o porta-voz da empresa, Bryan Simmons. Texto Anterior: Ocidente ignora os "dividendos da paz" Próximo Texto: Britânicos discutem o fim dos monarcas Índice |
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