São Paulo, sexta-feira, 8 de abril de 1994 |
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Exército estuda intervenção
SÔNIA MOSSRI
Entre as várias hipóteses de intervenção do Exército, a mais provável, segundo os militares, seria o controle temporário das polícias civil e militar. O Centro de Informação do Exército já acompanha o envolvimento dos bicheiros com o tráfico de drogas. Frequentemente, uniformes, armas e equipamentos de uso do Exército são encontrados com traficantes ligados ao bicho. Na prática, o ministro do Exército, Zenildo de Lucena, tem dito a interlocutores que a força está apta para cumprir o papel constitucional, mas preferiria que a intervenção não fosse solicitada. O temor dos militares é porque um grande número de recrutas que prestam o serviço militar obrigatório vem da periferia, que é território de bicheiros e traficantes. Legalmente, a intervenção somente pode ser feita se pedida pelo presidente da República ou presidentes da Câmara, Senado ou do Supremo Tribunal Federal. Texto Anterior: MP encontra cofre violado Próximo Texto: Documento não cita ministros de tribunais superiores, diz procurador Índice |
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