São Paulo, domingo, 10 de abril de 1994 |
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Fundo de commodities dá ganho real de 2%
RODNEY VERGILI
A carteira representa a indicação de um executivo financeiro para uma aplicação hipotética de US$ 30 mil, que correspondia, pelo câmbio comercial de venda, a CR$ 20.335.860,00 em 4 de março último. Luiz Antonio De Conti, diretor-adjunto do Banco Lavra, preferiu no período o caminho seguro dos fundos de commodities a caminhar pelas trilhas sem rumo do mercado acionário. Os fundos de commodities reúnem o dinheiro dos investidores para aplicar em títulos de renda fixa e em operações nos mercados futuros de produtos agrícolas, pecuários e agroindustriais. Esses fundos permitem a retirada do dinheiro a qualquer momento com rendimento, após uma carência inicial de 30 dias. A postura defensiva esteve relacionada na época com a "grande turbulência econômica e política". A idéia era procurar a segurança durante a tormenta e a rentabilidade foi deixada para um segundo plano no período, argumenta o executivo. O mercado de ações já havia experimentado "extraordinárias" valorizações e as ações das companhias bem administradas e de baixo risco já estavam "caras", quando analisados seus valores de mercado, afirma o responsável pela área econômica do Banco Lavra. A opção foi acertada, pois a elevação nas taxas de juros internacionais colocou um freio nas altas das Bolsas internacionais e do Brasil. Como o momento atual é de transição para a implantação da nova moeda, De Conti acredita que o fundo de commodities é agora a melhor opção para o dinheiro disponível. Texto Anterior: Juros perigosos Próximo Texto: Dica é insistir na liquidez Índice |
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