São Paulo, quarta-feira, 13 de abril de 1994
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Delegado não tem pistas sobre o desaparecimento do boneco Ricardão

FREE-LANCE PARA A FOLHA

O delegado titular do 93º DP, José Celso Bastos Nogueira, 47, ainda não tem nenhuma pista sobre o paradeiro do boneco "Ricardão" da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego).
O "Ricardão" foi roubado da cabine da marginal Tietê, próximo à ponte do Jaguaré, na manhã do último domingo, em São Paulo.
O motorista da CET José Francisco de Paula, 38, fazia uma vistoria pelo local por volta de 13h e percebeu a falta do boneco.
O gerente das marginais, Ricardo Teixeira, acredita que o roubo tenha ocorrido durante o horário de almoço dos "marronzinhos".
A polícia trabalha com duas hipóteses. A primeira, considerada a mais provável por Teixeira, seria a de uma brincadeira de alguém que passava pelo local e viu o boneco.
A segunda hipótese é de que o boneco tenha sido roubado devido ao seu fardamento, que seria usado em alguma ação criminosa.
Segundo Teixeira, outros uniformes já foram roubados em assaltos a carros dos funcionários e esse roubo não afetará a experiência com os bonecos.
O "Ricardão" já foi substituído por outro boneco de mesmo nome. A CET tem hoje oito bonecos, três deles ("Ricardão", "Susi" e "Mauricinho") ficam nas cabines da marginal.
Um outro, chamado Roberto Antônio, com movimento nos braços, é usado à noite para sinalizar interdições e na campanha de incentivo ao uso do cinto de segurança. Os demais são reservas.
Teixeira afirma que os bonecos foram aprovados pela CET. "Filmamos os motoristas ao verem o boneco e o funcionário e a reação é a mesma", disse.
Segundo o gerente, que deu nome ao "Ricardão", o roubo não passa de mais um ato de vandalismo contra a CET.
"Várias cabines já foram baleadas durante a noite e, no feriado da Páscoa, colocaram fogo em uma delas, em frente ao Anhembi."

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