São Paulo, quarta-feira, 13 de abril de 1994 |
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Minas investiga morte de garoto de 12 anos
AMAURY RIBEIRO JR.
Até as 19h, os policiais da Delegacia de Furtos de Veículos, responsável pela prisão, confirmavam que Nilson era o autor das mortes e da violência contra as crianças. "Andamos na sexta-feira acompanhados do Nilson nos locais onde ele cometeu os crimes e estamos convencidos de que foi o autor", disse o detetive Jorge Santos, da Delegacia de Furto de Veículos. O nome de Nilson foi divulgado anteontem pela delegacia, onde ele teria confessado os crimes. Segundo a Delegacia de Furtos de Veículos, Nilson teria confessado o crime ao ser encontrado com sangue por policiais no bairro Paraíso. "Por enquanto só foi encontrado o corpo do menino Guilherme Alves da Silva, assassinado no dia 12. Ele assumiu esse crime, mas consideramos remota essa hipótese, já que ao ser interrogado na Delegacia de Homicídio, Nilson deu mostras de ser um deficiente mental", afirmou Schertino. A relação de Nilson com os abusos sexuais começou a ser negada ontem de manhã, quando ele foi transferido para a Delegacia de Homicídios. "Por enquanto, não podemos dizer que ele cometeu algum crime", disse o delegado de Homicídios, Odilson Alves. Ele saiu na companhia de Nilson na tentativa de identificar os corpos das vítimas. O delegado prometeu dar uma coletiva às 17h para esclarecer os fatos. A entrevista foi adiada na última hora. "Divulgaremos a informação mais correta daqui uma semana", afirmou o delegado. A família de Nilson afirma que ele sofre de problemas mentais e que estuda em uma escola especializada no terceiro ano primário. Texto Anterior: Empresário é morto a tiros Próximo Texto: Delegado não tem pistas sobre o desaparecimento do boneco Ricardão Índice |
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