São Paulo, quarta-feira, 13 de abril de 1994
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Funcionária era imcompetente, diz Marlene Mattos

DA SUCURSAL DO RIO

A empresária Marlene Mattos disse à Folha que Olaique André era funcionária da botique PQT, uma das ramificações dos negócios de Xuxa e que foi demitida por incompetência.
A informação de Olaique de que trabalhava no curso de modelos seria falsa, de acordo com a empresária. "Quando fechamos a PQT, ela foi demitida", disse.
Segundo a empresária, no momento da demissão, ela desconhecia a condição de portadora do vírus da funcionária. "Sabia apenas que ela tinha uma doença, mas não qual."
Marlene afirma que, depois de uma licença de três meses, Olaique começou a faltar muito ao trabalho e, por isso, foi demitida.
Marlene disse que não vai alimentar polêmica e que a Justiça vai julgar quem tem razão no episódio. Ela acha que Olaique quer promoção às custas do nome de Xuxa.
Vivian Perl, citada por Olaique como alguém da empresa que atestaria sua competência e a injusta demissão, disse ontem que não tinha "nada a falar, nem a favor, nem contra".
Vivian confirmou, entretanto, que Olaique trabalhava no curso de modelos e não na PQT, como disse Marlene.
A assessora de imprensa da Xuxa Promoções e Produções, Mônica Muniz, disse que "Marlene tem 501 defeitos, mas não demitiria uma pessoa com Aids". "Ela até ajuda um aidético", afirmou.
O coreógrafo de Xuxa, Oswald Berry, também apontado por Olaique como possível testemunha da discriminação, não foi localizado pela Folha ontem.

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