São Paulo, quinta-feira, 14 de abril de 1994 |
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Arrecadação de impostos cresce 33%
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA O governo arrecadou em março US$ 4,59 bilhões em impostos e contribuições federais. Isso representa um crescimento real (em dólar) de 33,7% em relação a março de 93. Em relação ao mês anterior, o aumento em dólar foi de 0,40%.A arrecadação acumulada neste ano totaliza US$ 14,17 bilhões, um aumento de 31,86% em relação ao primeiro trimestre de 93. Os números foram divulgados ontem pelo secretário da Receita Federal, Osiris Lopes Filho. Se for excluída a receita com IPMF –de US$ 350 milhões mensais, em média–, imposto que não existia no ano passado, o crescimento real da arrecadação no primeiro trimestre deste ano é de 22,4% sobre igual período de 93. Segundo a Receita, o número de multas cresceu 97,3% no primeiro trimestre deste ano em relação a igual período de 1993, elevando a participação sobre a receita de 0,63% no primeiro trimestre de 1993 para 0,83%. A arrecadação do IR da pessoa física cresceu 77,06%, em dólar, em relação ao mesmo mês de 1993. Isso deve-se ao fato de o pagamento das quotas do imposto referente a 1993 ter-se iniciado somente após o recebimento das notificações, no segundo semestre do ano. Isso fez com que muitos contribuintes só pagassem o imposto devido neste ano. No caso do IR descontado na fonte, o aumento de 15,7% em dólar em relação a março de 1993 deveu-se à alteração da estrutura das alíquotas do imposto, com a criação da nova faixa de 35%, e ao reajuste de 192% concedido ao setor público em janeiro deste ano, contra 100% em 1993. Também foi registrado crescimento na arrecadação da Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) e do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), de 79,7% e 74,0%. A arrecadação de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), que vinha caindo há alguns meses, registrou crescimento em março. No trimestre, porém, a receita de IPI registrou queda de 2,94% em dólar em relação a igual período do ano passado. Texto Anterior: Governo fecha 1º trimestre no vermelho Próximo Texto: Credor de 4% faz mistério sobre acordo Índice |
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