São Paulo, quinta-feira, 14 de abril de 1994
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Lados do balcão; Política capenga; Quem grita; Outra reserva; Mercado paralelo; BC autônomo; Metabolismo afetado; Perdas inflacionárias; Chamada geral ; Melhor que nada; Das Minas

DAS MINAS

Lados do balcão
Enquanto a indústria de brinquedos já trabalha com preços em URV, os comerciantes, na Abrin, querem fechar negócios em cruzeiros, alegando que não podem atualizar preços nas lojas.
Pedem que o real venha logo.

Política capenga
Documento de empresários de informática –intitulado "Proteção que não protege, incentivo que não incentiva"– diz que "a miopia estatal e as vantagens imediatistas de algumas empresas condenam o usuário a pagar caro".

Quem grita
Os autores são Aldo Ferreira (Sisco), Flávio Sehn (Edisa), Jaques Scvirer (Mediata) José Miranda Dias (Supriserv), Ronaldo Forest (DEC), Rui Campos (Microtec) e Wang Chi Hsin (Epson).

Outra reserva
Esses empresários dizem que a abertura está só esboçada e o produto importado sofre tributações de 100%. Perguntam o que se espera de um segmento restrito ao mercado interno e sem perspectivas comerciais ou tecnológicas.

Mercado paralelo
Com o retorno do IPI, o contrabando obteve participação estimada em 60% dos PCs e periféricos vendidos no país, dizem.

BC autônomo
O governo britânico vai divulgar, com atraso de seis semanas, as minutas dos encontros do ministro da Fazenda com o presidente do BC local. É um passo para dar mais autonomia ao BC.

Metabolismo afetado
A Biobrás registrou em 1993 o maior volume de vendas nos últimos cinco anos (US$ 23,9 milhões). Forneceu insulinas para Rússia e Cuba. Mas realizou prejuízo de US$ 435 mil.

Perdas inflacionárias
O índice de atualização de preços no fornecimento à Ceme teve evolução inferior aos praticados pela Biobrás.
O mercado doméstico de insulinas é disputado pela Biobrás e duas multinacionais.

Chamada geral
Aumentam nos EUA os acordos para que contribuintes inadimplentes quitem a dívida com o governo, via pagamento de fração ínfima do atrasado.

Melhor que nada
No último ano fiscal, 18 mil acordos atraíram US$ 200 milhões para os cofres públicos, diz o "The New York Times". Débito total: US$ 1,3 bilhão.

O PIB mineiro cresceu 5% no ano passado, segundo a Fundação João Pinheiro. A participação de Minas na economia nacional foi de 9,6%.

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