São Paulo, quinta-feira, 14 de abril de 1994
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Piloto brasileiro aprova a pista japonesa

FLAVIO GOMES
DO ENVIADO ESPECIAL

O primeiro contato que Ayrton Senna teve com o circuito de Aida não foi de todo desanimador para o piloto.
Se por um lado ele constatou que a pista é lenta, o que praticamente anula a força do seu motor Renault, por outro viu que os problemas de ondulações não serão tão graves.
Senna observou apenas um desnível na pista nos 3.702 metros do traçado japonês, na curva que antecede a maior reta da pista.
"No mais, o asfalto parece ser de boa qualidade e boa aderência", disse, depois de dar três voltas no circuito.
O fato de correr quase no fim do mundo (Aida fica a 800 km de Tóquio) não incomoda o piloto.
"É até estimulante pelo desafio de conhecer uma pista nova, descobrir os acertos ideais para o carro, os pontos de ultrapassagem. É uma boa sensação você chegar, descobrir o lugar, não só a pista, mas as acomodações, os restaurantes, enfim, é sempre uma novidade."
Os outros dois brasileiros da F-1, Rubens Barrichello (Jordan) e Christian Fittipaldi (Arrows), também conheceram Aida na véspera do primeiro treino extra-oficial.
A sessão serve para reconhecimento dos pilotos quando determinado circuito entra pela primeira vez no calendário.
Os dois deram algumas voltas pela pista em carros de rua e depois se reuniram com seus engenheiros para discutir a estratégia do fim-de-semana.
Rubinho terá um novo companheiro de equipe em Aida: o japonês Aguri Suzuki.
Ele substitui Eddie Irvine, que está suspenso até o GP de Mônaco por ter sido considerado culpado do acidente envolvendo quatro carros em Interlagos, na abertura do Mundial.(FG)

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