São Paulo, domingo, 17 de abril de 1994
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Escolha é feita pelos chefes

ANDRÉ LOZANO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM MANAUS

Os índios microscopistas são escolhidos pelos "tuchauas" (chefes das tribos). Eles precisam ter, no mínimo, primeiro grau completo e pertencer a uma comunidade onde a malária não esteja completamente controlada.
Os índios microscopistas colhem amostras de sangue entre a população de uma aldeia e fazem a análise. Eles procuram identificar principalmente malária, mas também fazem exames para calazar (doença tropical também conhecida como leishmaniose visceral) e hepatite.
Quando um teste dá positivo, os microscopistas iniciam o tratamento do índio doente. Se necessário, o encaminham a Boa Vista.
Uma vez por mês, cada microscopista deixa sua maloca e vai a outras para realizar os exames.
No início da semana passada aconteceu a formatura da segunda turma de microscopistas. Os sete novos agentes de saúde trabalharão nas mesmas reservas.
A organização Médicos Sem Fronteiras deve ficar mais dois anos em Roraima. É uma entidade sem fins lucrativos não vinculada a grupos políticos ou religiosos cujo objetivo é levar ajuda médica a populações que precisam de apoio.
(AL)

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