São Paulo, domingo, 17 de abril de 1994
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Grevismo punido

Decisão da 9ª Vara da Fazenda de São Paulo condenou em primeira instância o sindicato dos motoristas de ônibus a pagar indenização de 1.500 tarifas à CMTC pelos prejuízos de uma paralisação em protesto contra a privatização da empresa.
Decisão inédita
O protesto –que gerou uma decisão inédita da Justiça– ocorreu na garagem do Brás, no dia 13 de agosto do ano passado, quando 65 ônibus ficaram retidos, deixando de atender a 1.000 passageiros.
Há outras ações contra paralisações, movidas pela CMTC, aguardando decisão judicial.
No mercado
A Cosipa terá suas ações negociadas em Bolsa a partir de amanhã. Todas as ações componentes do atual capital social participarão em igualdade de condições do próximo dividendo a ser declarado pela empresa.
Acionista comparece
O anúncio da negociação das ações da Cosipa coincidiu com a publicação de ata de assembléia da Siderbrás que aprovou o exercício do direito de preferência para subscrição de ações da siderúrgica paulista.
Retorno na Bolsa
A Siderbrás não previa o aumento de capital da Cosipa e subscreveu para evitar diluição de sua participação.
Espera recuperar esse investimento (US$ 14,5 milhões) com a abertura do capital.
Novo fundo
O Crefisul lança o fundo de ações -Super Ação- com papéis de alta liquidez e taxa de administração por performance (haverá uma taxa mínima para cobrir custos).
A aplicação inicial é de CR$ 3 milhões e as movimentações posteriores serão de Cr$ 500 mil.
Fazendo espuma
Apesar das anunciadas mudanças em sua administração, em busca de recuperação de preços e mercados, a Trorion S/A encerrou 1993 com prejuízo de CR$ 5,7 bilhões.
Sem flexibilidade
Os auditores da Trorion registram que as operações da empresa não têm propiciado recursos suficientes para o seu ciclo normal de negócios.
Em consequência, tem gerado prejuízos e apresenta significativa deficiência de capital de giro.
Antes tarde
A grita da indústria torrefadora funcionou. Depois de anos em que o setor pedia a liberação dos estoques oficiais de Café, o Conselho Monetário Nacional aprovou a venda de 2,4 milhões de sacas do total de 17 milhões em poder do Funcafé.

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