São Paulo, domingo, 17 de abril de 1994 |
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Leonardo vira o artilheiro do time
JOSÉ HENRIQUE MARIANTE; MARCELO DAMATO
Leonardo vira oartilheiro do time Ele era lateral e virou meia. E como meia, virou artilheiro, pela primeira vez em sua carreira. Isso mesmo. Leonardo divide hoje a artilharia do São Paulo com o atacante Guilherme, oito gols cada. Para o jogador, no entanto, o esquema ofensivo do São Paulo favorece. "Todo mundo ataca na equipe e os gols se distribuem." "É melhor assim do que ter o um único artilheiro e o time ficar em oitavo", afirmou, numa alusão clara a Djalminha do Guarani, que marcou 15 gols no campeonato. Após a Copa, Leonardo deve voltar ao Valencia, o clube espanhol que detém seu passe. Não que ele queira. Já afirmou que gostaria de ficar no São Paulo. Leonardo confirmou que Francisco Roig, presidente do Valencia, que esteve no Brasil na última semana contatando o atacante Muller e o técnico Telê Santana, o procurou para acertar seu retorno. "É verdade. Mas nem entrei em detalhes. O Roig vai ter que esperar até depois da Copa", disse. "Além do São Paulo, preciso me preocupar com a seleção. Temos este amistoso na quarta-feira e a partir de agora a coisa vai ser bem desgastante", justificou. O jogador creditou as falhas da equipe nas duas últimas partidas à maratona de jogos. O time sofreu cinco gols e acabou cedendo um ponto precioso para o União São João, de Araras. "Não estamos tendo tempo para treinar. A gente acerta o time durante o próprio jogo", disse. "Contra o União, saímos perdendo e conseguimos o empate (3 a 3). Mas contra o Rio Branco vacilamos feio", afirmou. O time ganhava de 2 a 0 e deixou o time de Americana empatar. O "artilheiro" Leonardo salvou o time, fazendo 3 a 2 aos 44min do segundo tempo.(MD e JHM) Texto Anterior: Telê volta a utilizar dois volantes Próximo Texto: "Se cuspirem em mim eu choro", diz Júnior Índice |
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