São Paulo, domingo, 17 de abril de 1994
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Quando funciona, CELULAR É BOM

GEORGE ALONSO
O QUE DIZ O USUÁRIO

No final da tarde, não consegue ligar - o estúdio de Domingues fica na região da av. Paulista. Quando consegue falar, às vezes a ligação cai. Há lugares em que é difícil fazer e receber chamadas, como na Serra da Cantareira. Segundo ele, é preciso insistir para fugir da gravação que afirma que o número está fora do alcance ou desligado. Nesse caso, a ligação às vezes também cai. Ele acha o serviço caro: são cobradas as ligações arecebidas. Reclama também do serviço de transferência automática: foi ao Rio no Carnaval e teve dificuldades para falar.
O QUE DIZ A TELESP
Na região da Paulista - rio Pinheiros foram postas cinco novas antenas (agora são 13) para evitar congestionamentos em hora de pico (17h). Como o sistema é novo (São Paulo tem 68 antenas e o interior 64), há "áreas de sombra": o sistema fica inoperante, por exemplo, na via Castelo Braqnco (por 10 km, no trecho da serra após o pedágio). Em shoppings sem repetidoras, a ligação cai: funcionam como caixas de concreto que impedem chamadas. O fim da cobrança nas ligações recebidas depende do Ministério das Comunicações. Transferência automática: já é possível sair de São Paulo e falar do Rio, Salvador e Florianópolis sem precisar contatar a operadora local. Em São Paulo, 71 mil têm celular e 150 mil estão na fila.
SERVIÇO - A linha (ou habilitação) custa hoje CR$ 210 mil. A tarifa por minuto este mês é de CR$ 375,00 (segunda a sexta, 7h/22h) e de CR$ 262,50 (fora do período 7h/22h e nos fins-de-semana).

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