São Paulo, domingo, 17 de abril de 1994
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O caçador de LEÕES

CLAUDIA GONÇALVES

Sua discoteca básica inclui Chico, Caetano, Gil, Bethânia e companhia. Adora Vinícius de Moraes. Leu Guimarães Rosa. Jorge Amado? Bem, sua filha se chama Gabriela, sem o "Cravo e Canela" do romance do autor baiano. Ele é o publicitário Toni Segarra, barcelonês da gema e diretor de criação da agência espanhola Delvico Bates. Aos 31, já provou que é fera: levou nove Leões - três em 92 e seis em 93 - no Festival do Filme Publicitário de Cannes. Para passar uns dias no Brasil, entre 23 de março e 10 de abril, venceu seus dois maiores medos: andar de avião e falar em público. A colher de chá para os criadores brasileiros ocorreu dia 29 passado, no Clube de Criação de São Paulo. E não perguntem a fórmula de seu sucesso: "A única regra em publicidade é que não há regras". Adepto do clássico jeans-e-camiseta, Segara afirma não entender o culto aos publicitários na terra do futebol, outra de suas paixões. "Na Espanha, a profissão é pouco reconhecida intelectualmente", diz. Filólogo formado, da época da faculdade só guarda um desejo: "Queria ser escritor, como todo mundo", exagera.

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