São Paulo, domingo, 17 de abril de 1994 |
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Guilherme sai de cena em grande estilo
MARCELO MIGLIACCIO
"FERA FERIDA" Depois de ganhar um ímpeto tardio –transformando-se em um maluco perigoso–, o personagem de Rubens Caribé em "Fera Ferida" terá um fim trágico. Perseguido por Raimundo Flamel (Edson Celulari), o ex-noivo e sequestrador de Linda Inês (Giulia Gam) vai se atirar de um penhasco para não se entregar. Guilherme deixa a cena no capítulo de amanhã (leia abaixo perfil de Rubens Caribé). As gravações da sequência de perseguição e morte do filho do major Bentes (Lima Duarte) demoraram cinco horas, e aconteceram na última terça-feira, com direção de Carlos Araújo. A sequência foi gravada no Projac (a cidade cenográfica da Rede Globo em Jacarepaguá, zona oeste do Rio). Caribé dispensou dublê para fazer as cenas e rolou um barranco com a maior disposição na sequência de perseguição. Acuado na cena final –que, segundo o ator, "tem um clima meio 'Thelma & Louise"'–, Guilherme se atira de um abismo. A cena foi rodada em um barranco baixo. Para amortecer a queda do ator, a produção usou colchões. O "chroma-key" vai dar efeito à cena. Araújo gravou a queda em um fundo neutro. Na edição, através do efeito eletrônico, serão projetadas neste fundo imagens das chapadas do centro-oeste brasileiro, que darão outra dimensão de espaço à cena. A morte será caracterizada como uma espécie de suicídio. Na última hora, um dos perseguidores de Guilherme, o prefeito Demóstenes (José Wilker) estende a mão ao fugitivo, para impedir sua queda do abismo. Não consegue. Texto Anterior: 5 Próximo Texto: "Vou embora feliz", diz Rubens Caribé Índice |
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