São Paulo, domingo, 24 de abril de 1994
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Brasileira inova na calcinha

CLAUDINÊ GONÇALVES
ESPECIAL PARA A FOLHA, DE GENEBRA

A jornalista Rejane Freitas, 29, de São Luís (MA), diz que "cansou de lavar manchas de sangue em suas calcinhas" durante o período menstrual.
Inventou então uma calcinha com absorvente higiênico, ambos descartáveis.
A originalidade foi associar dois produtos que já existiam. Rejane afirma que "uma grande empresa nacional do ramo está interessada na produção e comercialização do produto".
O veterinário Joaquim de Souza Neto, 36, de Rosário (MA), inventou uma talha para combate a 20 doenças transmissíveis por via hídrica, inclusive o cólera.
Além do filtro habitual, a talha contém uma vela disseminadora de cloro. Como o excesso de cloro é prejudicial à saúde, a torneira contém um filtro de carvão mineral para reter o excesso.
Vantagens: além de barato, não necessita de água encanada.
Segundo Carlos Mazei, 31, presidente da Associação Nacional dos Inventores (ANI), sediada em São Paulo, o número de inventos no Brasil cresce diariamente.
A ANI, que conta com 480 membros, pretende organizar uma feira internacional no ano que vem, provavelmente em Salvador.

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