São Paulo, sexta-feira, 29 de abril de 1994 |
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Universidades estaduais fazem protesto hoje Universidade de São Paulo DA REPORTAGEM LOCAL As entidades de professores e funcionários da USP, Unesp e Unicamp convocaram paralisação para hoje à tarde, quando haverá reunião de negociação salarial.A reinvidicação é reajuste de 37% sobre o salário convertido em URV no mês passado, segundo Otaviano Helene, da Associação de Docentes da USP. Um professor doutor –nível da carreira que têm 1.800 dos 5.200 professores da USP– está recebendo inicialmente 1.190 URVs por dedicação exclusiva. A assembléia que decidiu a paralisação na USP tinha 50 pessoas. A reitoria da USP divulgou nota em que "estranha muito a convocação de uma paralisação justamente na data em que há uma reunião marcada para discutir o salário de abril". As entidades convocaram manifestação a partir das 15h em frente a Secretaria de Ciência e Tecnologia (região central), onde, às 16h30, os três reitores e as seis entidades se reunirão. Os professores da rede estadual de São Paulo decidem também hoje à tarde se entram em greve por causa dos salários. O piso salarial proposto pelo governo é de CR$ 130 mil por 20 horas/aula semanais, a serem pagos em 6 de maio. A proposta do sindicato é de entrar em greve. O governo diz que não tem recursos para um reajuste maior. A assembléia dos professores será às 15h na praça da Sé (região central). Começa hoje uma greve de professores no Colégio Oswald de Andrade (Alto da Lapa, zona oeste). A escola é conhecida como "alternativa". Professores querem 11 URVs por aula no colegial. O colégio oferece 7,5 URVs. Texto Anterior: Policiais federais do Rio aderem à greve Próximo Texto: Metrô tira 2,5 toneladas de lixo da praça da Sé Índice |
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