São Paulo, sábado, 30 de abril de 1994
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Empresas negam produtividade

DA REPORTAGEM LOCAL

O empresário Sérgio Pavani, 52, presidente da Transurb (Sindicato das Empresas de Ônibus) disse ser impossível atender às reinvindicações dos manifestantes (veja quadro nesta página).
Ele afirmou que as empresas operam com base em custos determinados pelo poder público. "Não há como pagar produtividade, pois prestamos serviço", afirmou.
Pavani argumentou ainda que a frota de ônibus clandestinos na cidade está diminuindo a receita e aumentando os prejuízos.
Segundo Pavani, não há perdas salariais acumuladas. "Corrigimos mensalmente os salários pelos índices estabelecidos pelo governo", disse.
O empresário afirmou não ter dados suficientes para avaliar o número de funcionários que participaram do movimento, nem os prejuízos causados.
O presidente do Sindicato dos Condutores de Veículos Rodoviários, Edevaldo Santiago Silva, 43, avaliou que cerca de 20 mil cobradores e motoristas aderiram à manifestação.
"Foi um ato para pressionar as empresas a negociar", afirmou.
A manifestação foi decidida em assembléia no último dia 19, que reuniu 1.000 trabalhadores. Na próxima segunda-feira haverá nova assembléia para discutir os próximos passos do movimento.

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