São Paulo, sábado, 30 de abril de 1994 |
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Pai vê acidente e diz que anjos estavam de plantão
EDGARD ALVES
"Antes de falar com ele eu estava traumatizado porque não podia fazer nada", desabafou. Após ver o acidente na TV, Rubão respondeu a um repórter: "Não só o anjo-da-guarda dele estava de plantão, mas sim todos os anjos estavam de plantão". O noticiário de rádio é que alertou Rubão sobre o acidente por volta das 8h20. Imediatamente, ele contatou, por telefone, o box da Jordan em Imola. Foi informado pelo piloto irlandês Eddie Irvine, que seu filho "estava legal". "Só fui falar com o Rubinho depois. Ele estava me ouvindo mal e disse: me enfiaram um monte de tubo e me amarraram. Quero correr amanhã", declarou Rubão. Por telefone, Rubão manteve contato com a família. A filha Renata, 17, só foi avisada do acidente depois que já se sabia os resultados dos primeiros exames. Idely, 44, a mãe, pensou em viajar para ver o filho, mas o pai disse que não era preciso. Ao ver o acidente pela TV, no programa "Globo Esporte", Rubão se espantou: "As imagens mostram uma coisa pavorosa. Em câmera lenta não parecia forte". O pai recordou dois graves acidentes do filho. Um na F-3.000, em Pergusa, Itália, em 92, quando o freio pifou e ele bateu contra o caminhão de apoio, rachando o capacete. Outro, quando tinha 11 anos e voou com um kart, sem freio, no final da reta em Interlagos (SP), derrubando três cercas. "Sem se abalar, ainda na pista, veio me pedir que arrumasse outro kart", disse Rubão, adiantando que o filho deve treinar na próxima semana, na França. Texto Anterior: Medo Próximo Texto: Interpol mantém família do piloto informada Índice |
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