São Paulo, quarta-feira, 4 de maio de 1994
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Famílias `pilotam' empresas de cestas

PATRICIA DECIA
DA REPORTAGEM LOCAL

A montagem das cestas segue padrões artesanais. Elas são decoradas uma a uma com papéis coloridos, flores secas e fitas. Os itens são embalados em celofane ou a vácuo e arranjados na cesta.
Algumas cestarias, como a "Cesta, Flores e Cia.", fazem todos produtos em casa. Outras compram parte e "cozinham" o resto.
A maioria das cestarias da cidade é de empresas familiares. Primeiro é a mãe, depois os filhos e por fim até maridos desistem da profissão para fazer café da manhã por encomenda.
A mania das cestas chegou a São Paulo há cerca de cinco anos. Foi nessa época que Maria de Lourdes Cunha Cintra, 49, da "Empório Mineiro", começou.
"Eu tinha o empório, que trabalhava com produtos de Minas e daí para as cestas foi um passo", diz. Ela se considera pioneira no ramo.
A jornalista Mara Maganha, 36, deixou o trabalho há seis meses para abrir a "Sabor & Arte" em sociedade com uma amiga.
"Eu achava que era um trabalho de temporada, mas não é", afirma. Segundo Mara, as cestas agradam principalmente a classe média.
Maria Carmem Vellucci Martin, 50, da "Cestas Requinte", tem que cuidar da casa e dos filhos além de trabalhar com cestas. Mesmo assim, ela diz dar conta de 30 encomendas por mês.
(PD)

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