São Paulo, quarta-feira, 4 de maio de 1994 |
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Autópsia garante pagamento de US$ 35 milhões
FLAVIO GOMES
Ontem um funcionário da empresa seguradora, chamado Otto, telefonou para o IML de Bolonha para saber do andamento da autópsia no corpo do piloto. Ele falava alemão. A autópsia é uma exigência da seguradora. O exame poderia ter determinado, por exemplo, que Senna tivera um problema físico qualquer antes da batida –como uma parada cardíaca ou um desmaio. Nesse caso, a seguradora não faria o pagamento do prêmio. A autópsia determina se a causa da morte estava prevista na apólice de seguro. A de Senna, claro, contemplava a possibilidade de morte em acidente em corridas de Fórmula 1. A autópsia, porém, concluiu que o piloto morreu mesmo no impacto com o muro e que o acidente não teve outra causa que não um problema mecânico ou de perda de controle do carro. Com isso, o valor será pago assim que forem concluídos os procedimentos burocráticos entre o escritório de Senna no Brasil e a empresa seguradora. A equipe Williams ainda não se pronunciou a respeito da questão do seguro. Anteontem, a escuderia de Senna afirmava que havia apenas um acordo oral entre o piloto e o Frank Williams, dono da equipe. Além disso, a escuderia informou que somente o próprio Frank Williams poderia se pronunciar sobre o assunto. O chefe da Williams, no entanto, recusa-se por enquanto a falar sobre o seguro de Senna. Ele alega que não é conveniente tocar no assunto no momento, em respeito à memória do piloto. (FG) *Colaborou a Redação Texto Anterior: Prost e Patrese estão cogitados Próximo Texto: Corpo de Senna é velado na Assembléia Índice |
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