São Paulo, quinta-feira, 5 de maio de 1994 |
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7h28 - na Hélio Smidt, altura da Base Aérea de Cumbica, sentido aeroporto-São Paulo, fãs improvisam no solo um coração com restos de grama cortada; no meio do coração, um garoto vestido com macacão de piloto agita uma bandeirola; os fãs ainda fazem uma corrente humana em também forma de coração, em torno daquele desenhado com grama; 7h31 - o cortejo passa sob o primeiro viaduto, que serve de acesso da Hélio Smidt a Guarulhos; a ponte está lotada e aumenta o número de faixas e bandeirolas saudando o cortejo que passa pelo local debaixo de aplauso dos fãs; os gritos de "Senna, Senna, Senna..." parecem ter transformado a ponte em palanque; 7h32 - a imagem fica ainda mais interessante; o cortejo segue lentamente e passa sob a ponte da via Dutra, que acompanha repetição da manifestação anterior dos torcedores; a novidade é a Dutra, totalmente paralisada nos dois sentidos, com caminhoneiros postados sobre carrocerias e cargas dos caminhões, observando o cortejo de longe; 7h36 - na pista de acesso à rodovia dos Trabalhadores, nas proximidades da Penitenciária de Guarulhos, o acostamento continua ocupado pelos carros dos fãs; 7h44 - percorrida a área fronteiriça ao presídio e já próximo dos pequenos lagos e do rio Tietê, margeando o Parque Ecológico, o caminho fica livre, sem fãs e curiosos, permitindo que o carro do Corpo de Bombeiros, com o caixão, aumente a velocidade; em todo o trajeto esta seria a única etapa sem público; 7h48 - na altura da barragem do Parque Ecológico do Tietê, o fãs reaparecem e o cortejo passa ao lado do leito do rio, onde as águas poluídas estão cobertas por enormes camadas de uma espuma branca; uma faixa mostra três palavras "Senna Adeus Saudades". Texto Anterior: Avião recebeu mensagens no ar Próximo Texto: Paulistano pára 101 km no cortejo Índice |
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