São Paulo, domingo, 8 de maio de 1994 |
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A obra maior de Maria Leontina
FERNANDA PEIXO O visitante da Bienal não pode deixar de passar no MAM, ao lado, para ver uma primorosa homenagem a Maria Leontina (1917-1984). A reunião dos 40 anos de produção impõe uma reavaliação da sua obra.Através dos 180 trabalhos selecionados pela curadora Vera d'Horta, temos o prazer de percorrer o caminho plástico de Maria Leontina, da figuração à abstração, através das séries que a consagraram. Dos anos 40 ficaram os retratos, as paisagens e as naturezas-mortas de acento expressionista. Em meados da dácada de 50, aparecem as experiências geométricas com os "jogos", "enigmas" e "episódios". Posteriormente, os "estandartes" tomam conta da cena, quebrando a linha reta. Na série "páginas" e "novas páginas", percebe-se a continuidade da pesquisa: o legado geométrico, o movimento do traço, as amplas superfícies da cor. Os "reinos e as vestes" se relacionam com o desdobrar de páginas e cadernos. Em "umbrais e altares", reforça-se o traço sintético e a inspiração religiosa. MAM. Parque Ibirabuera, Grande Marquise, s/n. Tel. 549-9688. Terça a sexta: 13h/19h. Sábado e domingo: 11h/18h. Doação sugerida: CR$ 1.000,00. Texto Anterior: O espetáculo da arte brasileira Próximo Texto: A farra fica ao lado da praça Índice |
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