São Paulo, quinta-feira, 12 de maio de 1994 |
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Show é igual aos anteriores
MARCEL PLASSE
A reação incendiária da platéia é sempre um contraste com a apresentação estática da banda. O vocalista Joey não se mexeu nem para secar o suor, fervendo debaixo de uma jaqueta de couro, como o boneco de cera de um Ramone no "Rock'n' Roll Circus" londrino. O show foi bom e curto (1h20), mas entre "Teenage Lobotomy" e "Beat on the Brat" couberam todos os clássicos. As músicas rápidas ficam ainda menores na rotação "ao vivo". É "One-two-three" e pronto. A novidade no repertório de 20 anos foram alguns covers, vertidos do último disco, "Acid Eaters". Fora isso, o show é o mesmo das outras três vezes em que a banda passou por São Paulo. Joey, mais falante que o costume, dedicou "Blitzkrieg Bop" à Ayrton Senna. Mas só faltou Ramones erguer a bandeira brasileira, porque recebeu o primeiro disco de ouro de sua carreira no Brasil. Verde e amarelo de fato foi o bom show do Inocentes, que abriu a noite. Com a volta de Calegari, o baixista original, a banda retomou a veia punk de 82. Texto Anterior: Highsmith tem tratamento em tom fetichista Próximo Texto: Ramones lembra Senna em show tranquilo Índice |
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