São Paulo, sexta-feira, 13 de maio de 1994
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Greve de médicos e servidores não pára hospitais, diz secretaria

DA REPORTAGEM LOCAL

A Secretaria de Estado da Saúde considerou que não houve greve ontem nos hospitais estaduais. De acordo com a secretaria, 10% dos médicos e servidores não compareceram ao trabalho, "o que não caracteriza uma greve".
Segundo o Sindsaúde –que reúne os 74 mil servidores da Saúde no Estado– 40% da categoria está paralisada.
Pelos cálculos do Sindicato dos Médicos, pelo menos 15 hospitais e postos estão parados ou prejudicados pela greve. Entre eles, o Emílio Ribas e Brigadeiro de São Paulo e os regionais de Osasco e Ferraz de Vasconcelos.
No interior, o atendimento está reduzido nos hospitais Lauro de Souza Lima, de Bauru, Francisco Ribeira Arantes, de Itu, e ambulatório regional de Botucatu.
A direção do Hospital das Clínicas de São Paulo informou que o atendimento foi normal ontem. A associação dos servidores do HC disse que 40% dos funcionários aderiram à greve.
Segundo os sindicatos em greve, o movimento deve crescer com a paralisação de novos hospitais.
Os médicos estão reivindicando salário base de 998 URVs, cinco vezes mais que o mínimo pago hoje pelo Estado.
Os servidores pedem conversão dos salários pela URV a partir de março e reposição de perdas que atingiriam 219%.

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