São Paulo, sexta-feira, 13 de maio de 1994
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Donos de ônibus questionam aumento

DA REPORTAGEM LOCAL

Os donos de empresas de ônibus pretendem recorrer da decisão da Justiça, que concedeu 7% de aumento real mais 10% de aumento por perdas salariais futuras aos motoristas e cobradores.
A greve da categoria parou até 96% do transporte em São Paulo na última terça e quarta-feira.
Anteontem, a Justiça julgou o movimento abusivo, obrigou os motoristas a voltarem ao trabalho e arbitrou o índice de reajuste.
Os empregados aceitaram a decisão. Já os empresários alegam que não têm como pagar os aumentos concedidos pela Justiça.
A decisão criou um impasse. Empresários e prefeitura não aceitam pagar a conta do reajuste salarial. Concordam em apenas em um ponto: o aumento implica repasse para o preço da passagem.
Os empresários de transporte esperam a publicação da sentença judicial para apresentar recurso.
A decisão final sobre o índice de reajuste é do prefeito Paulo Maluf.
Os motoristas fazem assembléia na segunda-feira e podem parar de novo caso não tenham reajuste.
As empresas de ônibus anunciaram que vão cobrar na Justiça os prejuízos da greve dos motoristas.
O governo do Estado tomará a mesma medida contra os metroviários, que pararam anteontem.
Sabesp e Cetesb
Os funcionários da Sabesp, Cetesb e Fundação Florestal decidiram ontem voltar ao trabalho. Eles aceitaram a proposta feita em audiência no Tribunal Regional do Trabalho. As empresas têm 48 horas para definir se vão dar o reajuste de 10,50% e mais 7% de aumento real sobre o salário de abril.

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