São Paulo, sexta-feira, 13 de maio de 1994
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Comas ameaça não correr

ANDRÉ LAHOZ; CLÓVIS ROSSI
DOS ENVIADOS ESPECIAIS A MÔNACO

O piloto francês Erik Comas, o primeiro a parar para ver o que acontecera com Wendlinger, ameaça não correr o GP de Mônaco, se o austríaco morrer.
É a primeira reação do gênero após o quarto acidente grave em 12 dias. A FIA não tem intenção de suspender o GP, mas seu presidente, Max Mosley, deixou a hipótese em aberto.
"Já houve eventos desses no passado e a prova se realizou. Mas em 1994 talvez seja diferente", disse.
A equipe Sauber, por ora, só tomou uma decisão: não disputou o treino de ontem.
O ambiente na equipe era de velório, quando, seu diretor-esportivo, Hans Haug, falou com os jornalistas.
"Seu estado não melhorou. Talvez seja necessária uma operação", disse. Depois, traiu-se: "Ele ainda tem chance".
No hospital, além da namorada e dos pais de Wendlinger, apenas os pilotos austríacos Niki Lauda e Gerhard Berger foram vistos.
(ALz e CR)

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