São Paulo, sexta-feira, 13 de maio de 1994 |
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Mulher que processa o presidente Clinton diz sentir-se ameaçada
CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
Em sua primeira entrevista desde o início do processo, Jones afirmou que tem motivos para acreditar que sua segurança pessoal está em risco. Ela não deu detalhes sobre suas suspeitas. O jornal sensacionalista "Daily News", de Nova York, publicou a entrevista. Em Washington, os advogados que representam Jones no processo contra o presidente Clinton lançaram campanha pública para arrecadar fundos para pagar seus honorários. Gilbert Davis, o sócio principal do escritório de advocacia que defende Jones, disse que "esta é uma luta de Davi contra Golias" e que "sem o apoio do público será impossível vencê-la". Vários radialistas e entidades conservadoras já se dispuseram a ajudar Davis e sua cliente. O presidente Bill Clinton, que nega a acusação feita por Paula Jones, tem até o dia 31 próximo para apresentar sua contestação à denúncia. O governo do Estado de Arkansas divulgou ontem documentos para mostrar que Jones recebeu quatro aumentos salariais depois da data em que ela diz ter sido importunada pelo então governador Clinton. Uma das alegações da ex-funcionária pública é de que ela foi prejudicada no emprego após ter-se recusado a atender os pedidos de Clinton para que fizesse sexo oral com ele. (CELS) Texto Anterior: Pai foi herói militar dos EUA Próximo Texto: Guerra é um dos temas preferidos nos EUA Índice |
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