São Paulo, domingo, 15 de maio de 1994 |
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Campanha do PSDB terá cinco tesoureiros
XICO SÁ
O grupo será coordenado pelo ex-ministro da Fazenda Luis Carlos Bresser Pereira, o único nome escolhido até agora para a tarefa. "Estamos formando a equipe", disse à Folha o secretário-geral do partido, Sérgio Motta. O PSDB estima os seus gastos em US$ 60 milhões. Um dos nomes cotados para integrar a equipe de tesoureiros é o do empresário Carlos Jereissati, irmão do ex-governador e presidente nacional do PSDB, Tasso Jereissati (CE). Apontado como ex-tesoureiro das campanhas do PSDB em São Paulo, Motta afirma que não atuará nesse setor. O partido deveria decidir sobre os outros componentes do grupo de tesoureiros ontem na convenção do partido, realizada em Contagem (MG). A convenção é a escolha oficial de Fernando Henrique como candidato do PSDB. Segundo Bresser Pereira, a formação do grupo é, na prática, uma obediência rigorosa à Lei Eleitoral. A lei, editada no ano passado, diz que os partidos devem formar "comitês financeiros" para organizar as finanças. O grupo do PSDB, de acordo com Sérgio Motta, vai colocar à disposição de qualquer eleitor o acesso ao volume dos recursos recebidos. O partido promete instalar computadores no comitê central em Brasília e na sede do partido, em São Paulo, com o registro de todo o dinheiro que entra e o detalhamento das despesas com a campanha eleitoral. "Qualquer um vai poder verificar as doações e os nossos gastos", disse o secretário-geral do partido. Estimativas O valor estimado para os gastos na campanha do PSDB –US$ 60 milhões– é considerado baixo pelos especialistas em campanhas eleitorais. Avalia-se, nas principais agências de marketing político de São Paulo, que por menos de US$ 100 milhões não se é possível fazer uma campanha presidencial razoável. Texto Anterior: Carreata começa sem a presença do candidato Próximo Texto: Partido gasta CR$ 414,3 milhões na convenção Índice |
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