São Paulo, domingo, 15 de maio de 1994 |
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Vice-presidente de futebol quer sair do clube
MARCELO DAMATO
Ele deve entregar o cargo numa reunião com o presidente Alberto Dualib, na semana que vem. "Essa atitude é praxe. Sempre após o final de cada campeonato eu faço isso", declarou Alves. O próprio dirigente revelou que desta vez a situação é diferente. "É o presidente quem decide. Mas se ele me convidar para ficar, vou pedir um tempo para pensar." Alves está magoado com sua situação no clube. Apesar do seu cargo, nenhuma compra ou venda de jogador foi indicada por ele. Em alguns casos, foi apenas informado. Em outros, como a venda do zagueiro Marcelo, para o Lyon, da França, soube do negócio quando ele já estava fechado. Mas o que mais irritou Alves foi a posição de algumas torcidas organizadas de culpá-lo pelo fracasso do time no Paulista. "O Corinthians não tem nenhuma multinacional atrás dele e pode terminar como vice-campeão. É um excelente resultado", afirmou. Alves atacou a posição dos torcedores sobre as contratações de Casagrande, Moacir e Wilson Mano. "Nós contratamos quem a torcida pediu e depois fomos responsabilizados pelos mesmos torcedores." Alves diz que o clube só desembolsou US$ 550 mil em contratações. "O resto foi conseguido com a venda de outros jogadores." Sobre as contratações de 1994, ele reconheceu que quase todas fracassaram. "O Marcelinho foi muito bem. O Valdo era um investimento para o futuro, mas outros renderam menos do que esperávamos." (MD) Texto Anterior: Corinthians busca ser campeão 'moral' Próximo Texto: Zé Elias promete 'fechar a boca' em nova fase Índice |
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