São Paulo, domingo, 15 de maio de 1994 |
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Bairro é administrado por autogestão
MARCUS FERNANDES
A afirmação é de Paulo Velzi, 38, da Sobloco, construtora e proprietária do empreendimento. Os donos de de imóveis pagam cerca de US$ 34 mensais. O dinheiro arrecadado –cerca de US$ 2 milhões/ano– mantém serviços como o do laboratório de controle da qualidade da água e esgotos. "O laboratório permite monitorar o próprio controle de balneabilidade da praia feito pela Cetesb", diz o químico-responsável Paulo Roberto Moreira, 38. "Em dez anos, quando deveremos ter atingido um limite de 68 mil pessoas, 800 mil litros de água tratada estarão sendo bombeados diariamente", diz Velzi. O bairro mantém um serviço de segurança 24 horas. O gerente-geral do empreendimento, Daniel Silveira, 37, não revela o número de homens que fazem o trabalho. Ele disse que são feitas patrulhas em toda a área da Riviera. "Os guardas têm rádiocomunicadores e carros", afirma. Na entrada da Riviera há uma guarita. O acesso ao bairro só não é permitido a ônibus de excursionistas. "É necessário prevervar a qualidade de vida dos moradores", afirma Velzi. Passados 15 anos do início da venda dos lotes, a Riviera tem 30 famílias com residência fixa. Nos finais de semana, chega a receber 15 mil pessoas. Um dos atrativos é o meio ambiente. A praia de São Lourenço é cercada por mata atlântica. "É comum o surgimento de bichos como tatus por aqui", afirma Carla Ribeiro Mendes, 42, diretora da escola Metodista. A Riviera tem 35% da área ocupada. Segundo o corretor Nilmar Correa, 34, a faixa de renda mensal dos compradores fica ao redor de US$ 5.000. (MF) Texto Anterior: Qualidade de vida atrai novos moradores Próximo Texto: Aluguel cai 30% até agosto Índice |
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