São Paulo, domingo, 15 de maio de 1994
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Texto causou contestações

DA REDAÇÃO

A resenha ade David Rieff, (texto ao lado), contestando o valor e a autoria do diário de Zlata, provocou reações da autora do prefácio da edição americana, Janine di Giovanni, dos editores franceses e da autora.
Giovanni, correspondente de guerra em Sarajevo, atribuiu as disparidades entre as versões da Unicef e da Viking às diferenças entre um "panfleto" e uma edição de uma grande editora.
Em resposta ao artigo de Rieff, Giovanni escreveu no "The Sunday Times" –jornal no qual chamou a atenção dos editores da Viking para a existência do diário– que "Zlata parecia mais madura que os adultos", tendo aprendido muito cedo a ler e tocar piano.Isto, para ela, explicaria a inadequação da linguagem de Zlata à sua idade (13 anos).
A responsável pelos direitos autorais das Éditions Robert Laffont, Susanna Lea, ironizou, em carta às editoras que traduziram a obra, o fato de que nenhum dos jornalistas que contestaram o diário tivesse conhecido a autora.
Zlata escreveu ao jornal inglês "The Guardian" –que divulgara os argumentos de Rieff–, dizendo que a edição da Unicef era apenas uma seleção de trechos feita por ela, e negando a comparação com Anne Frank: "A mensagem que o diário leva é minha".

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