São Paulo, domingo, 15 de maio de 1994
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Loja vende roupa usada para criança

Brechó tem acessórios importados

DA REPORTAGEM LOCAL

Comprar e vender roupas infantis usadas é o negócio do Tati Brechó. Sonia Regina Fernandes, 30, dona, diz que começou na área há quatro anos.
A idéia surgiu, segundo Fernandes, ao tentar vender as roupas que não serviam mais para uma sobrinha, Tatiana.
Poucos meses depois, ela começou a procurar por roupas usadas para revender em anúncios de jornais e através de parentes e amigos.
A loja foi aberta no final do ano passado em um sobrado da família no bairro de Sumaré (região oeste de São Paulo).
As roupas mais procuradas, diz, são macacões, conjuntos de moletons, camisetas, casacos e jaquetas de náilon, além de vestidos.
O faturamento do Tati Brechó está em cerca de CR$ 2 milhões por mês. Os preços das roupas são até 60% mais baixos em relação às peças novas.
Um macacão de "plush" (tecido felpudo), segundo Fernandes, sai em torno de CR$ 4.900. A loja também trabalha com acessórios.
Os acessórios mais pedidos no brechó são andador, chiqueiro, cadeirão, cadeira para carro e carrinho de bebê.
O estoque da loja tem, em média, mil peças. Fernandes vende roupas e acessórios nacionais e importados.
Para fazer as compras, ela ainda coloca anúncios em jornais e revistas. As compras geralmente são pagas à vista.
Acessórios importados só entram na loja em consignação, com preços de venda estabelecidos pelos donos.
Os produtos colocados no brechó em consignação têm prazo máximo de três meses para ser vendidos. Depois disso, são devolvidos ao dono.
Nesse período, os preços são corrigidos pela inflação. "Pago 70% do valor para o fornecedor e 30% fica para a loja."
Ela diz que compra "barato para poder vender barato". "O importante é o giro do estoque e o cliente ser bem atendido".
A dificuldade do seu negócio, segundo a empresária, é conseguir roupas em bom estado para meninos. "Eles usam uma roupa durante mais tempo", afirma.

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