São Paulo, domingo, 15 de maio de 1994 |
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Como comercializar minha produção de bananas? João Haerlitzka, São Paulo, SP Uma alternativa para quem produz muita banana e conhece a tecnologia de produção é utilizá-la como matéria-prima para farinha de banana. Pouco conhecida no Brasil, a farinha de banana é produzida em larga escala no Equador e em alguns países da América Central. Tem consumo garantido no exterior. Esse produto é extraído da fruta "in natura" (ao natural) e serve para preparação de alimentos de crianças e idosos e também para fazer doces. O custo de montagem de uma unidade processadora de farinha vai depender basicamente do volume de produção desejado. Mas esse valor é alto. Para produzir uma quantidade que possa viabilizar o negócio, o investimento inicial é estimado em US$ 250 mil. Essa quantia será aplicada em equipamentos (túnel de secagem, câmara de sulfuração, recipientes, carrinhos industriais, tanques, bandejas, plataformas, elevador, moinho, peneira rotativa, máquina de ensacar e costurar, balanças) e em capital de giro (despesas iniciais com mão-de-obra, insumos e matéria-prima). O empreendimento requer uma área mínima de 400 m2 e pelo menos 30 operários. Para viabilizar uma indústria de farinha de banana é necessário produzir cerca de 50 toneladas por mês, o que requer uma produção mensal de 290 toneladas da fruta "in-natura". A comercialização de 50 toneladas mensais da farinha pode representar um faturamento de cerca de US$ 70 mil. Como se trata de alimento, a produção da farinha de banana exige um rígido controle de qualidade e o registro na Divisão Nacional de Vigilância Sanitária de Alimentos. É preciso um acompanhamento detalhado de todo o processo de produção –colheita, lavagem, descascamento, secagem, moagem e embalagem– para que o produto final tenha qualidade e as perdas não ultrapassem 10%. As cartas ao Balcão Folha-Sebrae devem ser enviadas para Caderno Tudo - al. Barão de Limeira, 425, 4º andar, CEP 01290-900, São Paulo, SP, com nome, profissão, endereço, telefone e ramo de atividade; elas serão respondidas pela equipe técnica do sistema Sebrae. Texto Anterior: Pequena indústria do Sul ganha apoio tecnológico Próximo Texto: Loja vende roupa usada para criança Índice |
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