São Paulo, domingo, 15 de maio de 1994 |
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Melhor ponto é bairro de classe média e alta
LUÍS PEREZ
"A tendência é de crescimento e proliferação dos pequenos cursinhos", avalia Dany Sar Israel, 28, coordenador do Tales. Ele prega a criação de uma associação para defender os interesses dos cerca de 20 pequenos cursos de São Paulo. "O problema é que ainda existe muita rivalidade", afirma Israel. Outro fator que provoca dificuldades em administrar um cursinho é a escolha inadequada do ponto. Como custam mais caro, a escola deve estar instalada em bairros de classes média-alta e alta. Os cursos que mais cresceram ficam em bairros como Jardins, Morumbi e Santo Amaro. O Expresso –que foi desativado– funcionava na Vila Formosa (zona leste de São Paulo). "É um sacrifício enorme administrar o fator ponto", afirma Helio Moura e Silva, 53, diretor do Hexag, um dos poucos montados em bairros com predominância de população de classe média-baixa –no caso, a Lapa de Baixo (zona oeste de São Paulo). O curso faz um ano este mês e é um dos mais baratos –a mensalidade é de 90 URVs. Silva já pensa em mudar de bairro ou abrir outra unidade na região central. "Estamos trabalhando no vermelho", diz o diretor, que vê boas perspectivas a partir do segundo semestre, quando aumenta a preocupação com o vestibular. Já o Stockler Vestibulares, criado em 1984, foi o que mais cresceu. Apesar de ser o mais caro de São Paulo –em abril, a mensalidade foi de 537 URVs–, ele atrai alunos por sua infra-estrutura. "Temos auditório com equipamentos de projeção e videolaser de última geração que permitem apoio a cursos de história e literatura, por exemplo", afirma o proprietário Marcos Stockler. (LPz) Texto Anterior: Cursinho deve aprender com concorrentes Próximo Texto: Pequena empresa de SP exporta "containers" Índice |
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