São Paulo, domingo, 15 de maio de 1994 |
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Uno Turbo não tem rivais em esportividade
EDUARDO VIOTTI
Com motor e câmbio italianos, o modelo acelera freneticamente a partir das 3.000 rpm. Arremessa-se para a frente e lança o motorista contra o banco. Há carros com maior poder de aceleração. São maiores e mais caros. Mas o tamanho, a posição de guiar e a agilidade do Uno multiplicam a sensação de velocidade. O carro exige cautela de quem o pilota. Seu preço (US$ 22 mil) inclui um curso de pilotagem. No teste, o carro atingiu 100 km/h, partindo da imobilidade, em 8,8 segundos. Chega aos 80 km/h em 6 segundos. É pouco tempo. A avaliação mostrou que a Fiat caprichou na suspensão e nos freios do seu turbo (turbina que aumenta a potência do motor). O carro tem 118 cv para 975 kg. Gostoso de guiar, o primeiro carro nacional a trazer o turbo de série faz curvas com total neutralidade e apresentou distâncias de frenagens muito boas. Travado a 100 km/h, por exemplo, parou em 33 metros, recorde entre os carros nacionais testados por Veículos. O painel (um dos pontos altos) e o interior têm esportividade e fornecem conforto para duas pessoas. Atrás, por causa dos grandes bancos esportivos, o passageiro fica mais apertado. Nem tudo, entretanto, é bem resolvido no Uno Turbo. O estepe foi simplesmente deslocado do cofre do motor para o porta-malas. Não dá para levar muita bagagem. O visual do carro é também exagerado. Voltaram os cintos vermelhos que tinham saído do Uno 1.6R. As saias e saliências aerodinâmicas parecem saídas de um kit de adaptação dos anos 70. (EV) Texto Anterior: Ágio do Corsa cai e se equipara com ELX Próximo Texto: Rio Claro promove encontro de BMW Índice |
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