São Paulo, segunda-feira, 16 de maio de 1994 |
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Ônibus deixam de circular na cidade hoje
<FT:"MS SANS SERIF",SN>CLÁUDIA COLUCCI<PW:POPUP,2,0.5>CLAUDIA
Segundo Palocci, algumas escolas e creches do município também sofreram danos, principalmente destelhamentos. Ontem à tarde, o prefeito sobrevoou a cidade em um helicóptero da Polícia Militar de São Paulo. Ele disse que ficou impressionado com os danos causados pelo vendaval e pela chuva de granizo. Palocci afirma que observou destelhamento de várias empresas, entre elas o depósito da Antarctica e da concessionária Santa Emília. Segundo ele, ainda não há uma avaliação dos danos causados em obras do município. "Do helicóptero, vi apenas a reforma do pronto-socorro, que aparentemente não foi afetada", disse. O prefeito afirmou que, na área da Saúde, o maior prejuízo foi a perda de grande quantidade de vacinas, que estavam em geladeiras nos postos da rede. As vacinas perderam a validade porque não podem ficar sem refrigeração. Segundo Palocci, outro problema que deve afetar a população nos próximos dias será a falta de água. Ontem à tarde, apenas 25 dos 76 poços artesianos da prefeitura estavam funcionando. Palocci disse não saber avaliar ontem se havia problemas maiores na rede elétrica. Ele afirma que só após a normalização do fornecimento de energia será possível saber se houve danos em bombas que fazem a captação de água. O prefeito disse que estava jantando na hora em que o vendaval começou. Ele afirmou que, de dentro do restaurante, não avaliou que a situação era tão grave. "Quando saí lá fora é que percebi os estragos", disse. Depois de sobrevoar a cidade de helicóptero, Palocci assinou o decretro de calamidade pública. Ele disse que pretende iniciar as obras mais urgentes a partir de hoje. O estado de calamidade pública permite ao prefeito adotar medidas emergenciais sem a necessidade de licitações públicas, cujo processo demora em média quatro meses. Segundo Palocci, algumas dessas medidas seriam a reconstrução de escolas e postos de saúde destruídos pela chuva. Além da realização de obras sem licitação, o decreto de calamidade pública permite que o prefeito peça apoio financeiro aos governos federal e estadual. Até ontem à tarde, Palocci não tinha idéia do montante de recursos que iria pedir ao governo do Estado. (Cláudia Colucci) Texto Anterior: Vendaval arrasa Ribeirão e mata 3 Próximo Texto: Chico Buarque participa de jogo contra a fome; Morre em Goiânia mais uma vítima do Césio 137; Assalto a carro-forte rende CR$ 108 mi; Incêndio destrói prédio da Suframa no AM; Preso é linchado em cadeia na Paraíba; QUINA Índice |
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